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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

" FRANCISCA C A R O L I N A "

Ela era uma menina adorável de pele clara e olho claro, com charme, com bossa nova no pé e samba na cabeça. Tinha todo o potencial requerido e preparo estantâneo para seguir carreira como musa da passarela, mas sempre se continha quando todos a chamavam para dançar. Era tímida, sempre se colocava de escanteio e ia somente em festas da família. Era um anjo, parecia um pedaço do céu andando pela rua. Linda! Dava inveja! Era uma deusa de ébano.
Francisca Carolina, assim como o nome, ela era meio simples e avassaladora. Tinha todos os maus e bens necessários, e não perdia a pose e nem o rebolado. Só que a Xica, a nossa Xicazinha, só queria saber de ler e escrever e ficar no quarto. Ela deixava de ser todos os apressos mundanos para servir a "órbita cult" do seu eu particular. Ela arrazava quando escrevia... Deixava todos os seus leitores (os leitores eram apenas da família, pois sim, ela era um mundo de reservado), com gosto de quero mais.
Xica, Francisca, Carolina, a nossa pequena daminha branca, a príncesa da família, a menininha do papai e da mamãe, tinha tudo para colocar as suas asas e alssar o seu voo. Só que falhou.
A garotinha cresceu e percebeu que o mundo em que vivia, não era só de conto, magia e fantasia. Não era como ela, inocente. E descobriu que a vida era uma grande caixa de surpresa que não cabia sobre a mesa da cozinha mas que todos saboreavam dela. Era o preço para conjugar o verbo viver e tantas sabedorias dos mestres, doutores, professores e genios do passado (porque o atual, é só o Wikipédia e ainda sim, está cheio de errinhos de português, é!). Que pena para Francisca... Mas essa é a lição da vida, a gente nasce, cresce um pouco, brinca, pula, imagina o mundo do conto de fadas e quando crescemos mais um pouco, descobrimos que a nossa infância não passava de mentira (se bem que a minha foi muito de verdade). Mas é isso aí, o carnaval só existe uma vez por ano, os outros dias, é a realidade: trabalha-se mundo e ganha-se pouco. Ganha-se pouco e vive-se mal. Vive-se mal e depois morre.

" A não ser o seu elogio em dizer que o texto acima foi a sua melhor lição de vida, não leve nada do que leu a sério! "

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

" Nunca é tarde para uma boa literatura!! "

Primeiro post do ano, até que enfim. Mas o tempo, bem, o que é o tempo mesmo? AH! Acabei de me dá conta: não o tenho mais. A vida anda naquela mesma correria de sempre e tem hora que dá vontade de jogar tudo para o alto e sair correndo para não cair nada sobre mim. Mas, começando bem o ano no blog (é, porque o ano mesmo já começou tem mais de 40 dias – para variar - mas até que não estou tão mal), quero falar sobre uma parte boa desse curso todo que estou fazendo, que é a arte de estudar o Jornalismo Literário. Esperei muito por esse momento, juro!!! E, eu quero me focalizar somente nisso, aprender e apreender sobre tudo quanto for possível dessa belíssima parte do jornalismo. Na verdade, o jornalismo me surpreende e sempre me surpreendeu muito, mas, quando se trata de boa colocação e uma pequena ou simples história transformada no “Fantástico mundo de Bob”, é de LITERATURA JORNALÍSTICA que eu chamo isso!!!
Claro, não posso deixar de dizer que a “NOTÍCIA” e a “REPORTAGEM” tem e sempre tiveram o seu papel e espaço fundamental (e que eu acho até de bom tamanho), na história deste planeta, mas, quando se trata do literário, parece que as coisas dão um outro ângulo, nos leva a uma fissura e um fluxo penetrante de concentração e curiosidade. Cada detalhe, manuseio e mudança, simplesmente ali, explicado para você. É algo fantástico, pois ESCREVER É UM DOM, ainda mais colocando situações de grande debate na mídia, como algo narrativo, contando o antes, o durante, o depois, de forma que dá ao eleitor, o desejo de chegar ao fim da notícia, sem pular um único parágrafo. É como se cada notícia, virasse um livro. É genial.
E, é nessa onda de literatura jornalística, que o BLOG da TARLIS, vai entrar.
Vamos ler sobre José de Alencar, Machado de Assis, Tom Wolf, Raul Pompeia, Euclides da Cunha entre tantos outros autores do mundo literário, que trouxeram a importância desse conteúdo para nossa disciplina e que são considerados como os melhores do gênero. São os grandes do jornalismo literário.
E vamos que vamos, pois 2.011 está com tudo e, vou tentar atualizar o máximo possível o meu mundo virtual. No mais, ainda está em tempo de desejar um feliz ano novo, com muita saúde, paz, amor, suce$$o para todos nós!!!

“ Vocês terão muita literatura para ver aqui...”