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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pessoalmente

Cartas, e-mails, telefonemas
Algumas palavras não tem o costume de serem entendidas
se não forem ditas face a face.
Prefiro o olho no olho
A fala de um diálogo que tem retorno simultâneo
no mesmo espaço de tempo e lugar.
O sentir mais de perto
trazendo um novo paladar de conversa
que submete aos interessados o propósito de tocarem-se.
Mas o toque, nem sempre precisa ser físico,
um olhar penetrante de uma interação face a face, toca o interior
do outro e de si mesmo.
Pessoalmente, um estado de corpos que se falam,
que se sentem,
que se tocam,
que se apegam,
que se descobrem,
que se interagem.
Um estado que nos faz errados e corretos,
que nos dá a oportunidade de dar ao outro,
um algo á mais.
Um olhar, um toque, uma palavra que muda o discurso,
muda a atitude.
Pessoalmente, vale mais que e-mails, cartas, telefonemas...
Pessoalmente,
interagir e reagir,
buscar e sentir,
dizer e se calar,
mas vê.
Vê o outro e a si mesmo,
em apenas um piscar de olhos.
Pessoalmente, tão presente.
Pessoalmente, no mesmo lugar, na mesma hora e instânte.
No mesmo oxigênio e em uma emoção que faz dos interessados bem menos ausentes.

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